quinta-feira, 24 de maio de 2012

O que eu comprei em maio/2012

Estou tentando gastar pouco para economizar. Também gosto de comprar à vista, para não ter dívidas. Essas foram as compras do mês:
  • camiseta de malha azul marinho, com manga longa
  • camiseta de malha branca, com manga curta
  • slipper preto com tachinhas
  • sapatilha vermelha
  • sapatilha prateada
  • sapatilha dourada
  • meias-calças pretas
  • meia-calça cinza chumbo
  • meias 3/4 pretas
No geral, o que eu realmente estou precisando e tentarei comprar no mês que vem são calças de alfaiataria. Adoro usar saia, mas estou enjoada, até.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Sapatilhas


Comprei o slipper, apesar de achar que não encontraria nenhum do meu gosto e que passaria por ele imune. É o de tachinhas ali de cima, e é da Arezzo.

Mas eu quis escrever aqui para registrar a mais recente descoberta: a marca Via Mia! É uma marca carioca que eu descobri lá em Brasília e que INFELIZMENTE (ou para a felicidade do meu bolso) não tem lojas em São Paulo. Essas sapatilhas acima (a prateada, a dourada e a vermelha) foram compradas lá por R$74 cada e são super super super confortáveis e básicas. Sinceramente, tive vontade de levar de todas as cores (tem MUITAS cores).

Só quis compartilhar. <3

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Suposta resenha de "Garden of Bones"

Demorei para escrever sobre "Game Of Thrones" aqui porque não sou a maior conhecedora da série (por enquanto, hohoho, vício detected), mas desta vez me sinto um pouco a vontade para fazer comentários sobre o último episódio que foi transmitido pela HBO domingo, o quarto da segunda temporada, chamado "Garden of Bones". Apesar de eu estar no finalzinho de "Fúria dos Reis" (livro), já li vários spoilers porque não me aguento, então sei o rumo que determinados personagens vão tomar até o quinto livro. Eu até gosto disso, pois consigo analisá-los com uma visão maior. Se você está acompanhando somente as séries, cuidado com os possíveis spoilers deste post, apesar de não serem muitos, acredito.

O que eu tenho achado mais interessante ao acompanhar a série lendo o mesmo livro da temporada é curtir a adaptação. Nos livros, os capítulos seguem uma linearidade de narrativa através dos personagens (cada capítulo é contado do ponto de vista de um personagem, mas os fatos vão correndo) - na série, essa linearidade é quebrada para dar mais dinamismo à TV. Além de tudo, são incluídas cenas que não existem nos livros, porém que se encaixam perfeitamente para dar o tom à história. Enfim, sob o meu ponto de vista, a adaptação tem sido muito bem feita porque surpreende mesmo quem já leu os livros.

Vou falar do que eu mais gostei:

1. Joffrey


Minha cena preferida das que "não pertencem aos livros" ontem foi a cena do Joffrey com as prostitutas. Esse menino é completamente sádico e a cena mostrou muito bem. Ele é um excelente ator e, como eu li por aí, tem que tomar cuidado para não apanhar na rua de tão bem que ele interpreta o personagem. Acho que ele é o adolescente mais perverso já retratado na TV, haha. Evil evil evil. Também li um comentário que diz que ele parece mais filho do Aerys que do Jaime, e concordo! Sinto falta da insanidade dos Targaryen, especialmente o Viserys.

2. Sansa


Sansa tem se tornado a minha personagem preferida mais pelo ar romântico atribuído a ela que pela interpretação da atriz, que eu acho que poderia ser melhor. Já sei tudo o que acontece com ela nos livros e ela tem potencial para ser a nova Lily. Claro que eu já tive várias ideias para fanfics com Sansa/Sandor, e descobri no maravilhoso mundo do FF.net que até existem algumas já! Achei todas bem fraquinhas, com exceção de duas que ainda assim não são perfeitas - uma nc-17 que só é legal por ser nc-17 e uma one-shot que mostra mais o relacionamento diário deles, bem escritinha. Mas só. Gente, cadê as angst? Preciso ler todos os livros para conseguir escrever direito, senão morro por falta de detalhes. Quero escreverrrrrr.

3. Tywin Lannister


Das melhores coisas vê-lo chegando em Harrenhal e acabando com aquela tortura inquisitorial, além de perceber que a Arya é uma menina em meio aos prisioneiros. Vi até um sorriso sendo esboçado? Uia. Eu gosto do personagem.

4. Renly e o "pernil"


Renly já parecia fisicamente o Rafinha Bastos. Com a piadinha do pernil, se superou. Confesso que #rialto em casa. Gosto muito do Renly e de todo o seu núcleo. Uma pena que... né.

5. Lancel


Cara, esse ator é muito bom. Muito bom.

Bônus: Grey Wind e Robb! Gente!

E agora posso falar do que eu não gostei?

# Littlefinger afetado. Gente. Ele é o personagem mais frio dos livros, extremamente equilibrado. Até entendo ele ficar meio alterado perto da Cat, mas e todo o resto? Ele está parecendo um picareta.

# A caracterização do Tyrion. Ok, já entendemos que todo mundo paga o maior pau para ele. Podem parar de fazer com que todas as cenas mostrem como ele é intelectualmente superior a todos. Não precisa forçar a barra.

# O parto da Melisandre. Todo mundo falando que a cena ficou sensaciooonal etc. Só eu achei que poderia ser melhor? Eu já imaginava uma fotografia tipo Frank Frazetta e ela agachada morrendo de dor com aquela sombra nascendo e se agarrando nas pernas dela, mas não... Ela deitou ali e ele nasceu. Só quem nunca teve filho para achar aquela cena convincente. Se ter um bebê humano dói, imaginem um dementador daqueles?

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Trabalhar em São Paulo

Estereótipos existem, mas isso não significa que devemos sempre concordar com 100% do que é dito. Todo o Brasil tem a imagem de que as pessoas que trabalham em São Paulo são estressadas, preocupadas e não param um só segundo para relaxar, o que não poderia estar mais longe da verdade, apesar de a cidade ter esse andamento rápido que só quem vive nela entende.

Vou falar aqui de alguns equívocos relacionados a um dia tradicional de trabalho na cidade:


Muito trânsito!

A não ser que você more muito perto do local onde você trabalha, ou trabalhe em casa, você pega trânsito diariamente para chegar. Felizmente, muitas pessoas têm as opções anteriores e nem todo paulistano vive amaldiçoando as Marginais a caminho do trabalho. Eu conheço muitas pessoas que moram de aluguel e mudam de casa sempre que mudam de emprego (para morar mais perto) ou que trabalham em esquema home-office. De todos os trabalhos que eu tive em São Paulo, somente um me obrigava a pegar mais de um ônibus. Três dos meus cinco empregos na cidade eram perto da minha casa. Uma coisa boa de São Paulo é que existem empregos em todos os lugares, e não um ou dois bairros privilegiados, ao contrário do que acontece na maioria das outras cidades do país.


Almoço rápido

A impressão que se tem é a de paulistanos almoçando um sanduíche na mesa do computador ou enquanto correm pela Bolsa de Valores! Apesar de muitas vezes isso acontecer, o mais comum é cada pessoa eleger seus dois ou três restaurantes de preferência mais próximos do trabalho e almoçar sempre por ali, especialmente se a empresa oferecer desconto para os funcionários (através de convênios). Quem trabalha em bairros com uma variedade maior, pode se dar ao luxo de almoçar cada dia em um lugar diferente, o que é uma das coisas mais legais da hora do almoço! Além disso, quem tem um tempinho a mais consegue dar uma voltinha pelas livrarias, shoppings e outros lugares disponíveis por perto.

Uma coisa é certa: paulistanos curtem a hora do almoço porque é um momento de lazer no meio do dia, onde se aproveita para fazer compras, resolver pepinos no banco e conhecer comidinhas diferentes.


12 horas de trabalho diárias

Apesar de algumas profissões realmente terem essa rotina absurda (os publicitários que o digam!), o horário de pico entre às 8h e às 18h no trânsito reflete a realidade. Eu sou publicitária e já fiz muita hora extra, assim como já tive emprego de bater o ponto diariamente às 18h01. Não é regra todo mundo trabalhar que nem um louco todos os dias e, se faz isso, ou é porque gosta ou então é uma fase que está tentando superar muito em breve.

O fato é que a maioria dos paulistanos enfrenta uma loucura diária por fazer MUITA coisa fora do trabalho. Então, além de perder um tempinho no trânsito pela manhã e de noite, ainda tem tempo para fazer faculdade, cursos, ir ao cinema, estréias, lançamentos de livros, noite de autógrafos, peças de teatro, casamentos em plena terça-feira e muito mais! Se for assim, então são bem mais que 12 horas diárias mesmo!

São Paulo pode ser o caos, mas eu adoro o caos.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Compras na Marisa

Outro dia precisei comprar de última hora "uma roupa" para uma viagem que eu faria no dia seguinte e, depois de rodar o shopping frustrada sem conseguir nada, eis que entro na Marisa e me deparo com 40% da coleção em tamanhos maiores, e peças bacaninhas até!


Claro que ninguém busca qualidade, roupas estruturadas, de corte perfeito etc. Mas até fiquei felizinha com as aquisições! Comprei:
  • um vestido cinza e preto com uma pegada meio geométrica
  • um suéter cinza e preto com listras em V (bem fraquinho)
  • duas saias pretas de sarja por R$19,99 cada!
  • um cardigan preto simples (mas que veste mal, quase me arrependi)
De qualquer forma, fiquei contente em saber que existem roupas para o meu tamanho em lojas populares. A Renner até tenta, mas as escolhas beiram a cafonice (toda gorda precisa usar blusa no joelho e manga morcego agora?) Na Marisa as roupas são normais. Gostei e sempre vou passar lá quando precisar comprar roupas para o dia-a-dia assim - essas "para bater", mais simples e baratas.

E né, olha a cartela de "cores".

terça-feira, 10 de abril de 2012

Influências

Influência é mais ou menos como perfume - não acho muito legal sair contando quais são por aí. Mas isto é um blog, o assunto vem ao caso e eu gostaria de dizer quais são minhas referências (pessoas) tratando de moda (moda? estilo, talvez).

Charlotte Gainsbourg
Amelie
Anne Hathaway
Jack White
Annie Hall
Basicamente esses carinhas.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

quinta-feira, 29 de março de 2012

Do que eu sinto saudade


Eu morei durante 30 anos na cidade e conheço todos os problemas que ela tem. Só quando vim morar no interior eu pude ficar saudosa de certas coisas que eram cotidianas, como não podia deixar de ser diferente, e gostaria de escrever sobre elas aqui.

Um típico dia de trabalho envolvia acordar cedo, me vestir em 15 minutos e ir pegar o ônibus a poucos metros de casa, para onde quer que eu fosse. Pegar o transporte cheio ou trânsito era normal. Eu reclamava como todo mundo, mas já considerava normal. O bom de São Paulo é que, se você não quiser pegar trânsito, basta acordar mais cedo.

Chegava na região onde ficava o meu trabalho e tomava meu café-da-manhã em algum boteco de confiança, pedindo sempre o mesmo: iogurte batido com leite e queijo branco na chapa. Nos dias mais frios, eu substituía o iogurte pelo chocolate quente.

A vista no trabalho daria para um mar de prédios onde quer que fosse, ou simplesmente para um amontoado de janelas onde você poderia verificar quem estava trabalhando, quem estava ouvindo música, quem estava no banheiro. Na hora de ir embora, o mesmo trânsito, mas com mil possibilidades. Afinal, em um dia eu ia até o Centro fazer aula de italiano no Circolo. No outro, podia passar pela Livraria Cultura do Conjunto Nacional e me perder em livros e moleskines até tarde. Um filme no Espaço Unibanco, talvez, com direito ao Pedaço da Pizza logo ao lado. E, às sextas-feiras, decidir se iria ou não até o bar onde o A. tocaria com a banda para vê-lo ou se iria para casa tomar um banho quente e relaxar vendo algum filme na tv, pedindo pizza, lendo algum livro ou a última Vogue, comprada na banca da Real.

Marcar com todas as pessoas possíveis qualquer tipo de programa em qualquer dia da semana. Talvez uma amiga queira ir ao shopping na terça-feira para comprar um sapato. Ou então, na quinta, encontrar um grupo de amigos para tomar uma cerveja na Augusta, no happy-hour. E que tal sair para jantar no sábado e depois passar o fim da noite no Souza comendo comida boa e barata e falando bobagem?

Ok, é claro que muito disso diminuiu potencialmente depois que eu tive um filho. Mas nem tanto. As possibilidades sempre estiveram no lugar delas - minha disponibilidade que variava. Hoje, tenho a disponibilidade e tão pouca oportunidade. E mais medo de sair na rua do que quando vivia em São Paulo.

Porque, em São Paulo, é comum encontrar todo tipo de gente andando na rua. Você não encontra só o bandido, mas o inglês que está hospedado no Formule 1 e quis experimentar o X-Burdog depois de ver um jogo de futebol no Pacaembu. Ou a galerinha de 15 anos que foi pagar de gótica no cemitério do Araçá. E mesmo pessoas saindo da faculdade e esperando o ônibus no ponto depois das onze horas da noite. Isso é São Paulo.

Hoje eu trabalho em um lugar com vista para a natureza, chego cedo em casa, mas tenho medo de ir até o mercado que fica na esquina, pois ninguém anda a pé na rua. Nunca vi uma cidade com tão pouca gente andando na rua e isso foi meio chocante para mim quando me mudei. Cresci acostumada a ir a pé para todos os lados e, quando não dava, havia ônibus e metrôs para todos os lados. Cresci acostumada a ir nas feiras de rua, ou em eventos culturais como a Feira da Pompéia ou a quermesse da Igreja de Nossa Sra. de Fátima, onde reconhecia os rostos de 15, 20 anos atrás. É no mínimo diferente morar em uma cidade onde ninguém se interessa pela sua história e as únicas atrações são os shoppings e restaurantes caros que eu não tenho interesse em conhecer. Não existe cultura. Não existe história. Não existe identidade alguma aqui.


E aí né, a gente pensa na qualidade de vida, mas eu aprendi com essa mudança que a qualidade de vida é uma coisa que depende muito da qualidade da vida de cada um. Eu, que sempre fui extremamente ligada à cultura da minha cidade (São Paulo, te amo), sinto demais a falta disso. Não é a mesma coisa ir ao cinema aqui. Nem os shoppings são iguais. Os edifícios históricos do Centro, onde estão? E os grupos diversos, as pessoas que curtem estar juntas, onde se encontram? Cadê o molequinho de 14 anos indo para a Galeria do Rock ou para a Teodoro Sampaio com o violão nas costas? Ou a menina de cabelo curto e crespo, vestido vermelho e o filhinho no sling, passeando pela Livraria da Vila? Sumiram em uma nuvem de lembranças. Nem o pio dos passarinhos é igual.

No final das contas, identidade é uma coisa muito maluca. Eu amo a natureza. Mesmo. Adoro fazer hiking, subir lá em cima em uma montanha, acampar, ver as estrelas, até curtir uma praia no litoral norte. Entre outras coisas. Mas, com toda essa experiência, percebi como eu sou urbana, como eu pertenço a São Paulo. Talvez eu me sentisse igual morando em New York. Talvez não. Mas sabe, mês que vem começam as festas italianas na Mooca e eu fico me perguntando por que não estou lá para curtir essas coisas que eu sempre curti, que fazem tão parte da minha vida. Será que devo mesmo esquecer e me adaptar à vida nova? Será que vamos conseguir?

Antes eu tinha seis horas de sono toda noite, vivia estressada, mas era parte de mim. Hoje durmo oito horas por noite e vivo cansada, sem ânimo, fazendo tudo devagar. Eu gosto da ansiedade. Eu gosto do trânsito. Eu gosto de fila para o cinema. Eu gosto da Livraria Cultura. Eu gosto de poder ir até o Mercado Municipal a hora que eu quiser. Eu gosto de poder estar perto de tudo o que considero certo.

Não tenho previsão para voltar para São Paulo. Nossa família está bem instalada, adoro o meu emprego, ano que vem filhote vai para a escolinha e o aluguel em São Paulo está mais caro que aqui. Mas eu sinto tanta falta e não consigo disfarçar quando me perguntam, então é basicamente por todos esses motivos acima e mais um milhão deles.

Mas quer saber o lado bom dessa história? É que agora eu tenho certeza. Já vivi os dois lados, e sei o que é certo. O maluco é ter feito o cotidiano virar sonho e lembrança, mas não é mais ou menos isso o que acontece quando alguém muito querido morre? A diferença, nesse caso, é que não morreu - só ficou a 90km de distância. O que, de certa forma, é até pior.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Coleção da Giselle para a C&A

Eu achei a coleção bem fraquinha. Compraria somente duas peças:


E, mesmo assim, nada de mais, né?

quinta-feira, 22 de março de 2012

Compras para o outono/inverno 2012


Eu fiz uma lista de roupas clássicas para ter até o final da vida (cof) no Toodledo e estipulei uma frequência de compra para cada uma delas, pois muitos itens precisam sempre ser substituídos, aquela coisa. Com base nessa lista, fica mais fácil saber o que comprar para não sair gastando e, sinceramente, tem dado bem certo por enquanto. Para o frio que felizmente se aproxima, a minha lista de compras é:

- camiseta simples com manga longa nas cores: preto, branco, marinho, bege e outras pastel
- camisa clássica com manga longa nas cores: branco, preto, jeans, rosa e azul pastel, branco com risca de giz cinza claro
- camiseta listrada p/b com manga curta
- cardigan preto e azul marinho
- vestido azul marinho
- vestido cinza claro

- calça de alfaitaria preta com corte clássico
- calça de alfaiataria grafite com corte clássico
- calça jeans escuro com corte reto
- saia florida com fundo escuro
- saia nas cores: preto, cinza claro, azul marinho
- saia longa preta
- renovar estoque de meia-calça: pretas, roxas, vermelhas, cinzas


- sapato boneca preto (esse de cima é o da arezzo)
- sapatilha vermelha (ou sapato boneca igual ao de cima, só que vermelho)
- sapato oxford marrom clássico
- ankle boot preta sem salto (também da arezzo, provavelmente)
- slipper ou sapatilha de leopardo

- uma boa bolsa preta de couro

Pode parecer bastante coisa, mas são itens para comprar em março, abril, maio, junho, julho e agosto. Se for avaliar pela quantidade de uso das peças (para ir trabalhar etc.), vale o custo-benefício.